A FESOJUS-BR manifesta seu total repúdio a qualquer forma de violência contra os oficiais de justiça no cumprimento de suas funções. Nossa categoria enfrenta, diariamente, ameaças, agressões e até assassinatos enquanto exerce um papel essencial para a Justiça. Essa realidade não pode mais ser ignorada.

Recentemente, dois casos graves ocorreram em Minas Gerais e no Espírito Santo, escancarando os riscos enfrentados pelos oficiais de justiça. No dia 7 de março, véspera do Dia Internacional da Mulher, a oficial de justiça Luana Santos, da comarca de Guarapari (ES), foi vítima de tentativa de homicídio durante o cumprimento de uma diligência. Mesmo devidamente identificada, ela sofreu injúrias, agressões verbais e físicas por parte dos familiares do proprietário de um veículo que deveria ser apreendido. O agressor chegou a pressioná-la contra o próprio carro dela na tentativa de fuga, com o auxílio da família, antes da chegada da guarnição policial.

No dia seguinte, em Ibirité (MG), a oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho também foi agredida fisicamente durante o exercício de seu trabalho.

Esses episódios são reflexos de uma alarmante falta de segurança para os oficiais de justiça. O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Espírito Santo (SINDIOFICIAIS-ES) já denunciou o caso às autoridades e esteve no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, solicitando providências urgentes para garantir a integridade da categoria. Além disso, a OAB-ES e a Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo manifestaram solidariedade à oficial Luana Santos e reforçaram a necessidade de medidas concretas para proteger os profissionais da Justiça.

A FESOJUS-BR exige ações efetivas para garantir a segurança dos oficiais de justiça em todo o país. Não podemos mais tolerar agressões, ameaças e tentativas de homicídio contra aqueles que cumprem a lei. É essencial que as autoridades adotem políticas eficazes para que esses profissionais possam exercer seu trabalho com dignidade e segurança.

Estamos vigilantes e não aceitaremos que essa violência continue impune.